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História do Sítio do Sossego

30/12/2019

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"Um dia no ano de 1950 eu estava na sala do Dr. T. B. STOVER, Diretor da Casa Publicadora Batista (JUERP),na Praça da Bandeira, Rio. Pr. DAVID GOMES também estava lá e falou de um sítio no Estado do Rio de Janeiro, onde ele passara férias. Ele falou com Dr. STOVER, e creio que Dr. EDGAR HALLOCK estava presente também.
– “Dr. STOVER, vá lá comigo visitar esse sítio. É um lugar ótimo para acampamentos. É do Professor Moyses Silveira e ele quer vender.” 
Eu vi que o Pr. DAVID não tinha muita possibilidade de levar nem STOVER, nem HALLOCK, sobrecarregados como estavam com outras tarefas. Expressei o meu interesse em ir lá para conhecer o sítio. Combinamos tudo e um dia no mês de julho saímos cedo. Eu estava morando em Sumaré, Estado de São Paulo, estudando na Escola de Línguas e Orientação em Campinas. Mas estava no Rio de Janeiro assistindo a reunião da Missão Batista do Sul. Deixei KATIE e LYDIA, de um ano, no IBER, onde ficamos hospedados, e fui com o Pr. DAVID. 

A viagem que hoje e tão fácil (duas horas do Rio), com a ponte Rio-Niterói e asfalto da BR-101, no ano de 1950 não era nada fácil. Viajamos num Ford 1948 que a Missão comprou para Dr. PAULO C. PORTER, mas que estava comigo durante as férias dele. Quanto tempo ficamos na fila na Praça XV esperando nossa vez de entrar na barca? Não me lembro, mas às vezes levamos horas. Não existia a estrada BR-101 e o caminho melhor era a estrada Amaral Peixoto, passando por Maricá e Araruama. Mas não estava asfaltada, senão um pequeno trecho na serra de “Mato Grosso”.

De qualquer maneira chegamos no Sítio do Sossego, encontramos o Professor Moyses, andamos bastante no sítio e conversamos.
_ “Bem, Professor, gosto do seu sítio. É verdade que não tem terra plana, nem para um campo de voleibol. Só com trator de esteiras se pode resolver isso. Uma vantagem é a abundância de água. Mas a viagem do Rio para cá não é brincadeira. Mesmo de trem da Leopoldina leva-se 5 horas ou mais.” 

Professor Moyses estava pedindo Cr$ 80.000,00 pelo Sítio do Sossego (6 alqueires, hoje aumentado para 29 alqueires), ou Cr$ 70.000,00 à vista. Quanto significa isso na linguagem de hoje? Não sei, mas lembrei-me na época que foi esta quantia (não sei se 70 mil ou 80 mil) que Miss DORINE HAWKINS pagara por um carro, também um Ford’ 48. E em dólares isso representava um pouco mais de US$ 2.000.00 (dois mil dólares).
Então pensei comigo mesmo - “este preço está barato, esse sítio vale mais do que um carro, um carro que acaba tão depressa, e o sítio fica... Antes de despedir-me do Professor Moyses falei:
– “Professor, quero comprar o sítio. Sei que não adianta pedir da missão, nem da Junta (JUERP). Mas pretendo lutar para arranjar o dinheiro. Se for a vontade de Deus vamos conseguir.” 

Escrevi logo algumas cartas aos Estados Unidos. Escrevi ao Dr. GILL da Junta de Richmond explicando o negócio e pedindo dinheiro adiantado do nosso salário. Mas também escrevi para vários parentes e amigos. Qual foi a minha surpresa, aproximadamente, três semanas depois, quando fui ao correio em Sumaré, e no mesmo dia recebi duas cartas: uma da minha irmã RUBY COLLINS com um cheque de US$ 1.000.00 (um mil dólares) e uma outra de um amigo WOODROW GRIFFITH, de ABILENE, com um cheque de US$ 350.00 (trezentos e cinqüenta dólares). Eu estava com tanta alegria e tanta certeza que Deus havia respondido as minhas orações! Viajei logo ao Rio de Janeiro e fechei o negócio com o Professor Moyses, pois o que eu tinha em nossa poupança dava para completar os Cr$ 70.000,00. 

Algum tempo depois recebi uma carta do Dr. EVERETT GILL explicando que a Junta de Richmond não pagava salário adiantado, e me lembrando que geralmente é melhor um missionário não ficar apressado nestas situações, mas esperar até que a entidade competente possa resolver. Também havia o perigo de misturar os interesses pessoais com a obra, etc., disse ele. Bem, só podia escrever a ele explicando que a compra já estava feita, e na minha opinião com a orientação de Deus, mas tinha certeza que não ia criar problemas para a Missão ou qualquer Junta ou agência da Convenção Batista Brasileira. Eu estava pronto para passar a escritura em nome da entidade certa na hora certa."

HATTON, W; ALVIN, Para Sempre Embaixador: Rio de Janeiro: JUERP, 1982, Pg 48-50.
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